... todo o seu azedume contra a Marinha se concentrou num longo trabalho de estudar leis, decretos, alvarás, avisos, consultas que se referiam a promoção de oficiais. (Capítulo III - Primeira parte)Inocêncio Bustamante: Tinha a mesma mania por demandas do Caldas.
Era renitente, teimoso mas servil e humilde. Antigo voluntário da pátria, possuindo honras de major, não havia um dia em que não fosse ao quartel-general ver o andamento do seu requerimento e de outros. (Capítulo III - Primeira parte)Vivia solicitando medalhas, honras de tenente-coronel etc., acaba se fixando em apenas um ideal: a aposentadoria.
Genelício: bajulador e oportunista, fazia tudo para subir na vida.
Empregado do Tesouro, já no meio de carreira, moço de menos de trinta anos, ameaçava ter um grande futuro. Não havia ninguém mais bajulador e submisso que ele. Nenhum pudor, nenhuma vergonha! Enchia os chefes e os superiores de todo incenso que podia. [...] Acresce que Genelício juntava à sua segura posição administrativa, um curso de direito a acabar; e tantos títulos juntos não podiam deixar de impressionar favoravelmente às preocupações casamenteiras do casal Albernaz. (Capítulo III - Primeira parte)Floriano Peixoto: Segundo presidente da República. Representa uma caricatura política, aqui apresentado com desprezo critico do narrador, que afirma sua imagem.
Era vulgar e desoladora. [...] Demais, a sua educação militar e sua fraca cultura deram mais realce a essa concepção infantil, raiando-a de violência, não tanto por ele em si, pela sua perversidade natural, pelo seu desprezo pela vida humana, mas pela fraqueza com que acobertou e não reprimiu a ferocidade dos seus auxiliares e asseclas. (Capítulo I - Terceira parte)
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